O verde de todas as chuvas
escorrendo em chão de infância
amado nas flores ideais.
O verde de todos os ventos
brincando na várzea intensa
amanhã de eterna paz.
O verde de todos os pássaros
cantando na irmandade dos ares
aragem de rações iguais.
O verde de todos os sóis
iluminando geografias impossíveis,
armadura de colheitas matinais.
Carregado de verde nas nuvens
molhar o mundo fero e solitário
pelos quatro cantos cardeais.
Poema de Cyro de Mattos